terça-feira, setembro 06, 2016

17º Encontro USK PORTUGAL Açores | Santa Maria #03

Dia 28 /08 /2016
9:30 Forte de São Brás

«A constante ameaça dos Corsários (*) foi uma realidade que marcou profundamente a história de Santa Maria, entre os séculos XV e XVII. Desde o início do Povoamento, por volta de 1440, a ilha viveu em estado de vigilância e contínuo sobressalto face à possibilidade de incursões deste tipo, com tudo o que isso podia significar de mortes, destruição e pilhagem de fazendas. No seu extremo isolamento, os marienses vigiavam com cautela a vastidão do horizonte, os olhos postos no mar em que o avistamento de uma vela gerava sempre expectativa e tensão. A memória dramática de tais ataques está ainda hoje, muito viva no imaginário coletivo, fazendo parte da erança cultural e histórica da ilha. A construção do Forte de São Brás obedeceu ao propósito de defender Vila do porto de tão devastadores assaltos. A Fortaleza- erguida numa posição dominante que selava completamente a povoação a quem chegasse por mar - é um típico exemplo baluarte costeiro, com planta trapezoiodal adaptada à configuração do terreno e guarita implantada no vértice mais agudo. 
Construída durante o domínio castelhano filipino, no ínicio do século XVII, contribuiu decesivamente para resguardar o lado mais vulnerável da vila, exibindo um temível poder de fogo (catorze peças, à altura) que diissuadia qualquer tentativa de assalto frontal ao burgo.»

(Forte de São Brás de Vila do Porto: Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Rocha e Casa do Castelo)


Ao Olhar para o relógio é que percebi quanto tempo já tinha passado e segui - apressadamente - em direção à Câmara Municipal. Pelo caminho deparei-me com a Igreja Matriz também conhecida por Igreja de Nossa Senhora da Assunção, a padroeira de Vila do Porto. Data do ínicio do século XV, constituindo-se numa das igrejas mais antigas do arquipélago. Forcei a perspetiva para que o edíficio coubesse na página, ahhh... ficou muito aldrabado!!!















Já em contagem decrescente consegui que me dessem apenas cinco minutos (...) fixei-me numa estação via-sacra isto é, um dos Passos Processionais situado perto da Igreja Matriz. Os passos são oratórios (de rua) com retábulos alusivos à Paixão de Cristo.  Achei-os muito curiosos.



E terminámos (o encontro) em frente à Câmara com a partilha de cadernos e a foto de grupo...


                                                                              
e... ainda não acabou, a tarde ficou por conta de cada um e ainda temos o regresso no Paraguana I da Atlânticoline.


(*) Um corsário era um pirata formalmente autorizado pelo governo do seu país a pilhar outra nação...


(Graph'it shake, Graph'it fine Liner, lápis de cor e aguarela)                                                                                                               |«in situ»|

3 comentários :

L.Frasco disse...

Que bela reportagem, Alexandra! Foi um encontro bem produtivo.
E com uma óptima adesão!

Ana Crispim disse...

É verdade, concordo com o Luís.

Alexandra Baptista disse...

:) obrigada, fomos muito bem acolhidos em Santa Maria e a ilha é linda... com um mar de exceção!!!